O cantor Wando, de 66 anos, morreu na manhã desta quarta-feira (8), às 8h, após sofrer uma parada cardíaca irreversível. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Biocor Instituto, hospital de Belo Horizonte onde Wando estava internado desde o dia 27 de janeiro.
O cantor deu entrada na unidade apresentando fortes dores no peito. No dia 28 de janeiro, ele foi submetido a uma angioplastia coronariana de emergência para desobstrução de artérias do coração.
Wando começou a lidar com música aos 20 anos de idade, em Minas Gerais, onde nasceu. Ele formou uma banda na cidade de Congonhas e com ela tocou em bailes e festas da região. Mais tarde, passou a compor as próprias músicas, alcançando sucesso com "Nega de Obaluaê", de sua autoria.
Seu início de carreira foi pontuado pela gravação de sambas compostos por ele próprio e outros de compositores desconhecidos. No entanto, do segundo disco em diante, fez uma opção clara pelo repertório romântico-brega, recheado de canções com conteúdo sensual e erótico. Um de seus maiores sucessos é "Fogo e Paixão".
Seus discos têm títulos sugestivos como "Ui-Wando de Paixão", "Vulgar" e "Comum É Não Morrer de Amor", "Obsceno", "Depois da Cama", "Tenda dos Prazeres" e "Mulheres" - que lhe rendeu o título de cantor mais erótico do Brasil.
Os cenários de seus shows são, em geral, banheiras, camas e haréns. Wando também é conhecido por distribuir calcinhas perfumadas ao público feminino. UOL
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