Os refrigerantes entram comumente no cardápio de crianças e adultos sem muito critério, principalmente nas refeições fora de casa. As versões zero, light e diet, por conterem adoçante em vez de açúcar e serem bem menos calóricas, estão entre as mais pedidas aos garçons. Mas sendo uma bebida pouco nutritiva e com outras substâncias na fórmula que podem ser prejudiciais ao organismo, é importante não ir com muita sede ao pote. Ou melhor, à garrafa ou à latinha.
Qualquer refrigerante que contenha fosfato entre os ingredientes, como os feitos à base de cola – e aí estão incluídos também os tipos zero, light e diet – dificulta a absorção de cálcio no corpo. Assim, se você comer por exemplo um sanduíche de queijo acompanhado da bebida, vai ficar sem aproveitar corretamente um dos principais minerais disponíveis neste derivado do leite. "Ao longo do tempo, se essa carga de fosfato for grande, a pessoa fica ainda mais sujeita a ter problemas de enfraquecimento dos ossos que surgem com a falta de cálcio”, diz a nutricionista Daniela Mazuco, de São Paulo.
Nas crianças e jovens em fase de desenvolvimento esse pode ser um problema, principalmente porque é comum que eles substituam sucos, leite ou vitaminas de frutas por refrigerantes nas refeições. Mulheres com tendência à osteoporose – doença que torna os ossos mais frágeis – também fazem parte do grupo que deve ir devagar no consumo da bebida. "Não existe uma quantidade ideal recomendada, mas a sugestão é que o refrigerante fique apenas para ocasiões especiais, como as festas”, ressalta Daniela.
Isso porque, assim como o fosfato, as substâncias químicas usadas para realçar as cores e os sabores dos refrigerantes podem fazer mal ao estômago também – sempre independentemente de a versão ser a tradicional, zero, diet ou light. "Os corantes e aromatizantes sobrecarregam todo o organismo, sendo, em excesso um risco especialmente para pessoas predispostas a desenvolver alergias ”, alerta a nutricionista.
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