Severiano Alves
Os dados são alarmantes quando o assunto é violência contra o professor. Segundo pesquisa internacional realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 12,5% dos professores brasileiros ouvidos disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana. O percentual coloca o Brasil em primeiro lugar no ranking de violência em escolas, já que o índice é o mais alto entre os 34 países pesquisados.
Diante dos dados, o candidato a deputado federal e ex-presidente da Comissão de Educação na Câmara, Severiano Alves (PDT), criticou a posição brasileira e a falta de uma campanha solidária. "É preciso resgatar a educação de berço e o comportamento respeitoso do aluno com o professor. O educador deve ser visto como o mestre que é. Para reverter esse quadro é preciso realizar uma campanha de conscientização que envolva pais, alunos e todo o corpo docente", argumentou o pedetista.
Ainda de acordo com Severiano Alves, os atos de violências reforçam a urgência do ensino em tempo integral. "Ainda temos quase 10 milhões de crianças, de 0 a 6 anos, fora das escolas no Brasil. Sem contar que, a ausência familiar por conta da necessidade dos pais garantirem o sustento versus a ociosidade de um turno deixa a criança e o adolescente sem as regras básicas e limites indispensáveis a formação do caráter do indivíduo", pontuou Severiano. Segundo a OCDE, a média mundial de violência contra o educador é de 3,4%, sendo que para a pesquisa foram ouvidos 100 mil educadores do ensino fundamental, que atendem alunos de 11 a 16 anos. ASCOM
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